sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Livros lidos em 2019


  • Aprendendo Inteligência - Pier Luigi
    • Livro de criança, não sei por que me dispus a ler. Fala como não aprendemos nada na aula, e por isso é importante ler a matéria que se teve aula no mesmo dia, pois é nesse momento que se aprender. Vou recomendar ao Gabriel quando ele tiver idade.
  • Surely You're Joking, Mr. Feynman - Richard Feynman
    • Autobiografia do físico Richard Feynman, prêmio Nobel, um dos responsáveis pela bomba atômica. O cara aparentemente era um baita gênio, meio doido, mas bastante carismático. Passou um tempo lecionando no Brasil e disse que aqui não se ensina física, o que eu concordo. Todos deveriam ter sua forma de abordar problemas: com sinceridade e autenticidade, e não tentar encaixar através de estruturas pré-concebidas.
  • Skunk Works - Ben Rich
    • História da Skunk Works, a divisão de projetos especiais da Lockheed Martin, à época da Guerra Fria. O que fez ela ser tão bem sucedida é a sua abordagem sincera e autêntica na resolução dos problemas de engenharia (foi uma boa sequência ao "Surely You're Joking, Mr. Feynman"). Deu vontade de voltar a ser engenheiro, pena que a realidade hoje e no Brasil é totalmente diferente.
  • Guia Suno de Fundos Imobiliários
    • Pura bosta. Não vale o review.
  • Confissões - Santo Agostinho
    • Muito bom. O livro começa fazendo jus ao nome, com Santo Agostinho narrando sua vida e confessando a Deus os diversos pecados que cometeu, desde o momento em que nasceu até após sua conversão, já adulto. Ao mesmo tempo, é um livro apologético e de glorificação. Ao final, parece que o livro "Confissões" termina e começa um outro de filosofia, em que Santo Agostinho analisa o significado do início do livro do Gênesis ("No princípio Deus fez o céu e a Terra"), a qual eu particularmente achei muito esclarecedora, mas não entendi a conexão com suas Confissões. Livro para ler de novo, especialmente suas partes filosóficas.
  • Almas Mortas - Nikolai Gógol
    • Chato. O Autor passa metade do tempo divagando em descrições e narrativas hiperdetalhadas, e essa é a razão de ser da obra, que tem como objetivo criar uma imagem perfeita na cabeça do leitor do provincianismo russo camponês e sua baixeza moral envernizada de bom comportamento social. O objetivo é atingido, e acho que o livro é aclamado justamente porque essa imagem "pintada" é talvez universal e atemporal -- certamente a reconheço aqui no Brasil. Mesmo assim achei pessoalmente chato.
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • A Nova Era e A Revolução Cultural - Olavo de Carvalho
  • As Aventuras de Tom Sawyer - Mark Twain
  • As Nuvens - Aristófanes
  • As Vespas - Aristófanes
  • Lisistrata - Aristófanes
  • O trabalho intelectual - Jean Guitton
  • O Trabalho e os Dias - Hesíodo
  • Teogonia - Hesíodo
  • Prometeu Acorrentado - Ésquilo
  • Orestéia (Agamemnon, Coéforas, Eumênides) - Ésquilo
  • ...
Encerrei por aqui essa empreitada de colecionar bullet points. Notei que estava lendo como se estivesse amealhando créditos de leitura, em parte por pura vaidade, como se ticar a lista de leitura fosse me render uma espécie de distintivo, em parte porque descobri que meu nível de leitura provavelmente não passa de Passivo Bruto Completo, segundo nível na classificação de cinco níveis do Rafael Falcon.

O primeiro problema estou tentando resolver confessando-o a mim mesmo e publicamente.

O segundo problema estou tentando resolver primeiramente pelo curso de latim do Rafael Falcon.

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