Pois bem, não fui ver a versão do Theatro Municipal, mas vi no facebook algumas imagens. Sei que é complicado julgar assim, mas as imagens mostram claramente que substituíram todo o figurino e cenário da peça por uma versão puteiro da coisa.


A produção que reestreia no Theatro Municipal se distancia da montagem original ao propor uma reflexão atual das questões ambientais. Em todo o espetáculo, pétalas de rosa cairão. O fluxo se intensifica à medida que aSagração (sic) se desenvolve. “A beleza que se introduz com uma suave chuva de pétalas, dá lugar a uma tempestade, num delírio incessante e incontrolável. Os bailarinos passam a ter muita dificuldade para dançar e o que era bonito, vira uma tortura. Funciona como uma metáfora e uma forma de alarme ao desequilíbrio das condições ambientais”, afirma Ismael Ivo. Ao todo, são 650 mil pétalas artificiais revestidas de veludo que caem e enchem de beleza o palco do Theatro.
Então a peça, que é sobre a degeneração resultante de se desprezar os aspectos mais elevados da alma, é readaptada, com o objetivo artificial de falar de questões ambientais, e acaba só degenerando em putaria. Stravinsky e Nijinsky estavam certos.
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